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Quinta do Ameal em destaque na Revista Evasões

15 Julho 2016
Quinta do Ameal em destaque na Revista Evasões "Vinho, Natureza e Bom Gosto"
A Quinta do Ameal é sobretudo conhecida pelos seus monovarietais da casta Loureiro, mas desde há pouco mais de um ano ganhou outro interesse, com um projeto de enoturismo que tira partido do vinho e de um terroir único.

Ao contrário dos vinhos Loureiro que por ali se fazem e que estão constantemente na boca da crítica, nacional e internacional, o Ameal Wine & Tourism Terroir ainda é um segredo (mais ou menos) bem guardado. E Pedro Araújo, que está à frente da marca Quinta do Ameal desde 1998 e mais recentemente do enoturismo, gosta que assim seja.

Há muito que o produtor e gestor de empresas queria receber turistas na propriedade de 30 hectares, mas a recuperação de duas das casas da quinta foi feita nas calmas. Com tempo e paciência, Pedro foi procurando peças em feiras de velharias - entre elas, a Vandoma, no Porto - e em lojas de mobiliário em segunda-mão. Outras encomendou-as, fornecendo aos carpinteiros o desenho do que pretendia e a madeira dos pinheiros que iam caindo no Ameal. Na decoração, também há coisas de família, como a porta que veio de casa da avó, filha de Adriano Ramos Pinto. Tudo a colorir paredes de um branco imaculado.

O resultado cabe no que podemos chamar de estilo rústico e industrial, um dois-em-um chique mas muito acolhedor. Ao todo, são cinco os quartos disponíveis: três generosíssimas suites na Casa Grande, cujos registos mais antigos remontam a 1710, e dois quartos na Casa Entre Bambus e Vinha. Todos têm sala e kitchenette e bases de chuveiro gigantes e um dos quartos até tem chuveiro exterior, voltado para os bambus. Os produtos frescos para o pequeno-almoço são colocados, numa cesta, nos quartos; o resto, os hóspedes encontram no frigorífico. «Não há cá pequeno-almoço das oito às dez, como noutros hotéis», orgulha-se Pedro Araújo.

A ideia de ligação à natureza está por todo o hotel, e Pedro trouxe-a dos cinco anos em que estudou e viveu no Brasil. E a mais-valia desta casa está mesmo «lá fora». A quinta oferece vários cenários memoráveis, todos diferentes e sempre com o elemento água presente.

Para além da vinha, há um bosque com várias espécies arbóreas (pinheiros mansos, nogueiras, castanheiros, carvalhos e outras), uma praia fluvial - a propriedade acompanha o rio Lima por 800 metros -, uma convidativa piscina, voltada a sul, um deck junto ao tanque com água de mina que convida a ler ou a namorar, uma cheirosa pérgola coberta de glicínias e o tal canavial que dá nome a uma das casas.

No meio disto tudo, a equipa do Ameal Wine & Tourism Terroir, que ainda tem mais «três casas para recuperar», é pequena - são quatro faz-tudo -, mas incansável. Seja qual for a altura do ano, há sempre trabalhos a decorrer na quinta, e os hóspedes são convidados a assistir. A experiência no Ameal inclui ainda as visitas, as provas de vinho - com ou sem refeição - e programas como a descida do Lima em canoa ou passeios de bicicleta junto ao rio - pela ecovia são 6 quilómetros até ao centro de Ponte de Lima.
 

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